De casa, 50 empreendedores do Território do Bem recebem orientações sobre adequações de produtos e serviços, em tempos de pandemia, dicas sanitárias, logomarca e material de divulgação.
Gizele, Lucy, Pâmela, Fátima, Josilene e Alexandre são empreendedores que, de casa, buscam formas remotas e criativas de divulgar seus pequenos negócios e se adaptarem às novas relações de produção e consumo, em tempos de pandemia. Para isso, eles e mais 44 empreendedores do Território do Bem contam com mentorias on-line oferecidas pelo Projeto Economia do Bem, cadastrados nas iniciativas Mapa do Bem e Central de Empreendedores, e que aceitam cartão e app Bem e-dinheiro.
Nas mentorias, a consultora do Ateliê, Sheila Nogueira, passa orientações sobre mudanças de comportamento, adequações de produtos e serviços, dicas de higiene e limpeza, além de produzir logomarcas e material de divulgação para redes sociais, por exemplo.
“A mentoria ajudou a entender meu negócio, e focar em um determinado tipo de produto. Além disso, teve a criação da logomarca, que ajudou a divulgar meu trabalho”, disse a costureira Gizele Fontoura dona de um Ateliê que leva seu nome.
Opinião parecida tem a confeiteira Lucy Floriano, que comanda a Confeitaria D’Lucy “Na mentoria criamos a logomarca, facilitando a divulgação e atraindo mais clientes”.
Já a vendedora de cosméticos Fátima de Oliveira, conta que, depois da mentoria, adaptou sua rotina de trabalho. “Houve orientações específicas na área de cosméticos, e me posicionei de forma estratégia neste momento, e tenho vendido mais através dos anúncios propostos pela mentoria”, explicou.
Para a advogada e técnica em modelagem do vestuário Josilene Sousa, a mentoria a fez inovar para driblar esse momento de crise. “Tive novas ideias, e o empreendedorismo que estava internalizado em mim se aflorou. Minha ideia era oferecer serviços jurídicos gratuitos para comunidades. Mas com o avanço da Pandemia, os atendimentos nos fóruns suspensos, surgiu a produção de máscaras personalizadas e a ideia da costura criativa, fiz uma parceria com uma amiga, e está dando certo”, contou.
Proprietário da Mercearia Majestade, em Bonfim, Alexandre Fernandes faz, de casa, a divulgação da mercearia. Ele conta que depois da mentoria, suas páginas nas Redes Sociais ganharam vida, mais seguidores e curtidas. “Meu comércio estava no anonimato, e, através da divulgação produzida na mentoria, ganhou visibilidade nas redes sociais”, ressaltou.
Projeto Economia do Bem
O Projeto Economia do Bem é realizado pelo Ateliê de Ideias em parceria com a Prefeitura de Vitória, através da SEMCID/FMPDC/PROCON/Gerência de Qualificação do Trabalhador.
Além de Alexandre, muitos empreendedores atendidos na mentoria são beneficiados por outras iniciativas do Projeto. Alguns participam da Central de Empreendedores e, além disso, são cadastrados para receberem a Moeda Digital do Banco Comunitário, Banco Bem. Bem e-dinheiro.
“As mentorias já estavam previstas no Plano de Trabalho do Projeto Economia do Bem, desde ano, mas diante da pandemia, revimos o conteúdo e a metodologia, que passou a ser via WhatsApp e intensificamos estratégias de comunicação e vendas via internet”, explicou Sheila Nogueira.
Para a gerente de Qualificação do Trabalhador Fabiana Oliveira, enquanto gestora e fiscal da parceria com o Ateliê de Ideias, os resultados positivos, apresentados desde o início das ações em 2019, e agora especificamente neste momento difícil de pandemia, reforçam a importância do apoio e investimento municipal em parcerias que atuam com seriedade, no desenvolvimento local sustentável. “Por meio das tecnologias sociais do Banco Comunitário de Desenvolvimento, da moeda social, de Central de Empreendedores, de qualificação permanente, buscamos o fortalecimento da economia nas relações de produção, comercialização e consumo”, explica Fabiana.
Já a secretária de Cidadania, Direitos Humanos e (Trabalho), Renata Freire, destaca o orgulho e a importância dessa parceria público privado, principalmente, nesse momento de pandemia. “Essas iniciativas e os resultados demonstram que estamos atuando de forma efetiva no investimento do recurso público em ações de cidadania, direitos humanos, proteção ao consumidor e trabalho, contribuindo para garantir o sustento das famílias, a manutenção dos trabalhadores e empreendedores, além de atuar na proteção dos consumidores, por meio da qualificação e promoção da economia local”.
“Muitas vezes, o comerciante das comunidades não sabem como melhorar a gestão, respeitando todas as peculiaridades locais. E o Economia do Bem oferece esse suporte para gente. Dá dicas importantes para o comércio crescer, como acontece com meu Açaí. Eu como muitos comerciantes fomos abraçados, com formações e mentorias, prêmio de empreendedorismo que reformou meu comércio, e aceitar o Bem e-dinheiro fortalece os comerciantes locais. Com a moeda digital um compra com o outro e o dinheiro fica no bairro”, esclarece Jhone Silva, proprietário da Loucos por Açaí, em Jaburu.
“Nesse momento de pandemia, em que o delivery virou a principal alternativa de vendas, graças as dicas que aprendi nas formações e na mentoria venho conseguindo me organizar com as entregas e divulgar o meu negócio”.
Para conhecer os empreendimentos atendidos pelo projeto Economia do Bem, que passam pelas mentorias, basta seguir no Instagram as páginas @mapadobem e @economiadobematelie. Nelas, o consumidor encontra empreendimentos do território que trabalham por delivery, com “pague e leve” ou prestam serviços on-line.
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